sábado, 22 de outubro de 2011

Diga-me seu nome e não concluirei nada.

"Qual seu nome, pequenino" Perguntou para a criança, mas esta novamente não respondeu. Apenas ficou olhando para ele com os grandes olhos arregalados. Estava completamente encharcado, mas sua pequena mão rechonchuda ainda segurava firme o mini guardachuva. Ficou mais um tempo parado, olhando o cachinho negro entre os olhos da criança que de tempos em tempos fazia pingar uma gotnha de água sobre seu narizinho arrebitado. "Sua mãe? Onde ela está, pequeninho?". Tentou mais uma vez, contudo a unica resposta que recebeu foi um biscar de olhos da criança. O que já é alguma coisa. Pensou positivo.
Agachou-se para ficar de igual pra igual com a criança e os olhos dela o acompanharam quase sem querer. Eram azuis, ou achava que fosse. As pupilas do menino estavam tão dilatadas que só podia ver um contorno claro envolta delas, concluiu que fosse azul. "Veja bem, pequeno, este não é lugar pra você, não agora....". Outro piscar de olhos. "Sou feio de se ver, não é?" Começou a sorrir para a criança, mas imaginou que isso seria mais assustador ainda. Permitiu-se um suspiro pesado e longo antes de forçar os joelhos e se levantar. Quando o fez algumas coisas que julgava impossivel aconteceram. Primeiro, o menino deu passos pra tras. Segundo, seus olhos se arregalaram ainda mais e terceiro, ele produziu algum som que não sabia definir.
"Oh! Bem vindo de volta a Terra, pequenino! Espera! Onde vai?" A criança virou e saiu correndo com suas pequenas pernas gordinhas aos tropeços. "Volte aqui, criança! Ou vai achar coisa pior que eu.". E a criança parou no mesmo instante. "Venha, pequeno, está tarde. E provavelmente há pessoas te procurando." O menino continuou parado onde estava, olhando daquele jeito de novo. "Venha, já disse, Quando há pessoas nos procurando é melhor ficar parado pra não correr o risco de irmos longe demais" . Disse isso enquanto se virava e andou para o banco mais próximo, era ali que suas coisas estavam. O papelão dobrado, o jornal que conseguiu mais cedo e Tobi. O cachorro desgraçado ficou o tempo todo ali deitado sobre o papelão sem ajudar em nada com o menino, e agora que chegava perto começava a abanar o rabo quase sem pelos.
Quando se sentou no banco Tobi veio lamber sua mão. Olhou para frente e lá estava o menino, perto, mas longe o suficiente. Sorriu sem querer. "Venha dormir, pequeno. Deve ter sido um longo dia. Nem eu nem Tobi lhe faremos mal." ...



Sei lá se continua =P O que acharam?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Óbice aos Anjos

Já estava encharcada de suor. Meu coração terrivelmente acelerado. Meus pés machucados e sangrando. Contudo não poderia parar. Prosseguir era crucial para a vida de todos.
Quando não estão em seu mundo eles são terríveis. Não se pode confiar...” A voz do meu avô ecoava em minha mente. “Preste atenção, filha, não se deixe enganar por um rosto bonito...” Por quê? Por quê? Por que nunca dei ouvidos aos que realmente me amavam, aos que me educaram? Tive que cair feito uma besta nos encantos de um ser tão traiçoeiro.
 Anjos só são bons nos céus...” Sim, agora eu sabia disso, muito mais do que ele quando me advertiu.
Lembro-me da primeira vez que vi suas asas, seu sorriso, seu olhar para mim... Eu derreti. Entreguei-me a ele de imediato. “Muitos anjos caídos nos procuram. Nossa família possui o que os levaria de volta aos céus...” Ele parecia tão triste, tão só... “Todavia, anjos caídos não devem retornar. Estão corrompidos, perdidos...” Ele decidiu que comigo estaria bem. Amei isto.  Cabe a nós impedi-los de tentar...
Longe da cidade. Em uma mata fechada. Eu fui dele. Totalmente. Mas despertei só, sem roupas no corpo ou por perto e com um bilhete do lado. Não precisei ler. Sabia o conteúdo. Era tão claro quando a voz de meu avô em minha mente...  Se algum dia permitirmos, será o fim, tanto do Céu, quanto da Terra.”
 Tinha que impedi-lo.

Escrevi esse texto pra um concurso hahaha Logo se vê porque não ganhei haha Nem eu sei direito o que escrevi aí xD hahaha Totalmente clichê :P 

Putz

Faz tempo que não posto nada aqui, mas ando mesmo sem criatividade nenhuma! haha
Agora é dar um passo de cada vez, organizar tudo nessa vida! Decisões tomadas agora é só trilhar o caminho e seguir por ele :D
Boaaaaaa Quarta-Feira para todo muundo! \o/\o/\o/
Todo dia é dia de recomeçar!
BORA LÁÁÁÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

NOVO MEMBRO DA FAMÍLIA DE PEIXES HSOAHSOAHSOAS

O verdinho é o Garanhão HASOHAOSHAOSHAOHSAOSHOASHOASHAOHSOASHOAHSOAHSOAHSOAOSHAOSHAOSHAOSHAOSAHOSHAOSHAOHSAOSHOASHOASHAOSHOAHSAOSHAOS
Homenagem ao padrinho: Ponei (Lucas Machado Oyarzábal) HAOSHAOHSAOSHOAS

Beijoooos

Prefácio de algo nunca continuado...

Rick Melim é meu nome. No momento em que me ponho a escrever essas palavras estou em uma situação um tanto complicada. Por um motivo que explicarei mais tarde, cinco homens, de forma irritante, pelo menos em minha opinião, apontam suas espadas, desagradavelmente afiadas, para meu pescoço. E três representantes Inkar: Um do fogo, um da água e um da terra se encontrava atrás dos cinco primeiros.
Todavia não são os únicos. Do lado de fora dos meus aposentos, uma cela mal cheirosa, com nada mais nada menos que uma velha escrivaninha e um colchão de palha, encontram-se mais vinte digníssimos soldados prontos para me degolar se por algum milagre eu escapar dos oito primeiros.
Agora, por que eles me mantêm preso e me obrigam a escrever? Bom é uma história longa... E é justamente ela que me obrigam a contar. Estou sob o governo do rei Eder V, e ele, como muitos outros, deseja saber como voltei.
Claro que eu poderia contar. Falar sobre o ocorrido, mas, infelizmente, me encontro sem voz (algo que também será explicado ao longo da história) e então o querido e amado rei me mantêm nessas condições para que saiba de tudo. E eu contarei.
Kartar sempre foi um reino pacato, simples, cômodo para todos. Havia seus erros, como bandidos, reinos inimigos, uma certa pobreza, etc. Tinha do rei aos camponeses, dos bravos cavaleiros aos mercenários, ou caçadores de recompensas, e é aí que me encaixo.
Sim, é triste, mas realmente a minha história só caberia a um caçador de recompensas mesmo. Aos outros, até mesmo o mais simples dos camponeses, têm suas histórias bonitas com finais felizes (Me refiro aquelas que são colocadas em livros). Já a de um mercenário não. A este cabe o final que nenhum deseja. O fim do vilão. O que mais caberia a alguém que só vive por dinheiro? A alguém que, pra muitos, não é digno de vida ou de perdão?
 Essa é a minha introdução para o rei que me mantêm preso. Mas também para todos que algum dia possam ler essas paginas cujas letras se borram com meu suor e lagrimas....

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

*-* texto brilhante de um amigo...


Olá!

Há um ano atrás, quando eu comecei a escrever, me perguntei se alguém teria vontade de ler o que eu escrevesse. E fui surpreendido quando logo na primeira "Fic" que eu divulguei na internet alcançou a marca de duas mil visualizações.

Imagine se cada pessoa no mundo usasse sua imaginação infinita junto com a criatividade e produzisse alguma coisa. Se os adolescentes deixassem a comodidade e passassem a expor de maneira honesta e franca suas idéias, pensamentos e sentimentos em histórias. Você certamente teria que viver mais três gerações para conseguir ler e aprender com cada pessoa desse mundo.

O que me fascina é a capacidade humana de recriar, reinventar e reproduzir sons, imagens, emoções, ideais. O poder de transformar seus sonhos em realidade.

E é tentando transformar um dos meus sonhos que eu passei a escrever.
Cristian Brenner


É outra coisa...

É outra coisa você ter com quem contar. Poder acordar pela manhã e receber um bom dia daqueles.
 Já parou pra pensar como seria se fossemos sós? Será que iriamos aguentar?
Já notou como é bom receber um sorriso sincero de qualquer um que seja?
Estar chorando e ter amigos pra te reanimar...
Sentir-se só e ouvir de alguém "Mas eu estou aqui."
Ou ainda estar bem e alguém lhe chamar pedindo "Me anima?"
É outra coisa viver com amigos.
Somos humanos e não nascemos pra solidão.
Quantas vezes sorriu com sinceridade pra alguém?
Quantas vezes disse "Eu te amo" de todo o coração para um amigo?
Quantas vezes achou que não era capaz e ouviu um "Vai!"
Amizade não escolhe idade, gênero, especie, etnia ou distancia...
A amizade nos envolve por completo e é algo que pode ser eterno sem medo.
É onde as brigas acontecessem e se desfazem rapidamente.
Para um amigo você pode sempre voltar sem vergonha...
Amigos de verdade sabem perdoar. Desculpar sem cobrar depois.
A amizade é dar e receber sem notar
Dê valor a quem está a tua volta. 
Como cantaria o grande Rei Simba (hihihi) "Somos mais do mil, somo UM"
Lembre-se de que está num mundo repleto de pessoas, com tantos sentimentos quanto você.
Acho que a era do individualismo já passou do seu limite.
Uma ótima semana!
Beijocas!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Boooooooooom diaaa!

Quem sabe hoje não seja o dia de você colocar em pratica algo que a muito queria fazer, mas ainda não tentou por qualquer motivo! Vamos fazer assim? HAOSHAOSHOAS Acorde! Tome um bom café da manhã, e um banho, por favor, e vá atras de algo que deseja! Entre alguns intervalos no teu dia, tente :) Seja aprender uma nova língua, seja dar um banho no teu cachorro haoshas qualquer coisa. Mas faça algo novo e desejado.

Beijinhoooos!! E uma MARAVILHOSA Sexta-Feria!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

HEEEII!!! OLHAAA AQUI!!!!! OIE???

Se você ler, encarrar tua preguiça e ler pra valer. Tu vai gostar e se encantar.  Leia! Não dói... não sempre.
Quantos vão ler essa postagem pequena?
hehehe.

Beijões

Hehehe nostalgia

Acho que eu só queria poder ficar ansiosa nos 5min antes de tocar o sinal do meio dia e poder ir pra casa. Poder sentir o frio na barriga quando o professor anuncia que via passar pra olhar o tema que eu não fiz. Ser completamente esmagada no"bar" pra conseguir comprar a fichinha do lanche, e depois ser esmagada pra tentar pegar o lanche e torcer pra que tenha o que eu queria. Queria poder chegar na sala de aula com aqueles colegas que me acompanhavam por anos e descobrir que tinha prova no dia e eu nem imaginava qual seria o assunto. Queria poder no finalzinho de cara trimestre ficar contando notas de sei lá onde e tentar descobrir que ficaria acima da média no boletim.
Acho que sinto falta de uma das maiores preocupações do meu dia era de quem ia chegar primeiro na porta depois do recreio. Pedir dinheiro emprestado pra lache e ficar braba quando me pediam.Quase arrancar todos os meus cabelos quando tirava uma nota baixa. Me divertir com os professores engraçados e me calar quando um professor brabo batia a caixinha de xis na mesa...
Quantas vezes enquanto estava na escola eu achei que ia sentir falta quando saisse?
VÁRRRIIIIIAAAASSSS, NÃO QUERIA TER SAIDOOOOOO!!! VOLTAAAAAA!!!

Medo

Ajoelhou-se novamente na pedra gelada a beira do rio e colocou ao seu lado sobre a terra úmida a bacia vazia. Era a terceira vez naquele dia que estava ali. As mãos e os braços ainda estavam doloridos pelas vezes anteriores que carregou a bacia cheia do rio até sua casa. E os olhos ainda estavam marejados de lágrimas que não conseguia conter. Usou o dorso da mão para afastar com raiva as mechas de cabelo que grudavam no seu rosto e secou as últimas lágrimas que caíram.
Respirando fundo olhou seu reflexo no rio. Naquela área o rio corria lento, permitindo que o reflexo lhe mostrasse os seus olhos vermelhos e inchados. Amaldiçoou mentalmente a mãe e os irmãos, principalmente os irmãos. A culpa de ser obrigada a buscar a água para a casa era deles. Sentiu as lágrimas brotarem novamente e olhou para cima num ato desesperado de impedi-las de cair.
Ficou assim por um tempo tentado enxergar o céu. Era meio difícil de vê-lo ali. As árvores se fechavam sob o rio como se quisessem protegê-lo de algo. Era um lugar bonito. O verde vivo da mata misturado com as flores vermelhas que nasciam nos troncos das árvores perto da margem formava uma das paisagens favoritas de Dafne. Pequenas fontes de luz saiam das fendas que os galhos deixavam, permitindo que o sol iluminasse belamente o ambiente.
Admirar o lugar evitou que ás lágrimas caíssem e deu um novo animo à menina. Sorriu sozinha. Não choraria mais por culpa deles. Não mostraria mais sua fraqueza. Pegou a bacia do seu lado e mergulhou-a no rio bem acima de seu reflexo, desfazendo-o.
A água estava gelada. Era normal que pela manhã a água estivesse gelada, mas agora ela estava muito mais do que nas primeiras horas do dia, quando ela tinha ido antes.
Um calafrio percorreu sua espinha. Levantou-se de súbito com um medo avassalador. Tinha que sair dali, não tinha ideia do que a deixava tão assustada, só sabia que não iria ficar para descobrir. Enquanto a bacia tocava o fundo do rio, Dafne corria.
Correu. Passou pela trilha que levava para a estrada aos tropeços, mas quanto mais se afastava mais o medo ia diminuindo. Quando chegou ao fim da trilha olhou para trás e lembrou da bacia que havia deixado no rio. Sua mãe não gostaria disso, não mesmo. Suspirou e voltou a correr, desejando que não houvesse nada dentro da mata que cercava a velha estrada de terra. 
Dafne tinha dez anos. Uma menina cheia de vida, com uma pele bastante clara para quem vivia no campo. Suas mãos e pés eram pequenos, mas bastantes machucados devido aos trabalhos que tinha que fazer em casa. Seus olhos eram grandes e marcantes, de um castanho escuro que mostravam claramente a tristeza que sentia. Os cabelos, também castanhos, caiam longos e ondulados até sua cintura. Tinha um nariz pequeno e arrebitado e lábios rosados e pouco carnudos. Vivia com a mãe e os três irmãos em uma casinha simples deslocada demais da única cidade que conhecia. O pai tinha morrido há algum tempo. Não chegou a conhecê-lo.
Era graças aos seus irmãos que Dafne estava sempre em apuros. Costumavam a usar como bode expiatório. Destruíam coisas, matavam pequenos animais e traziam para casa, aprontavam, e sempre conseguiam fazer com que, aos olhos da mãe, a culpa fosse dela. Então Dafne estava sempre de castigo. Muitas vezes sendo obrigada a fazer trabalhos pesados demais para uma criança, como ir buscar água no rio.
Ainda estava correndo quando alguém barrou seu caminho. Era Chad. Seu irmão mais velho tinha dezesseis anos, e, para Dafne, era um gigante. Tinha cerca de três vezes o tamanho dela, chegando a ser maior que a mãe. E além de ser grande de altura era extremamente forte. Era comum ver a mãe remendando as roupas dele, pois ele sempre arrumava um jeito de rasgar-las ou seus próprios músculos não cabiam mais nelas. Os cabelos dele estavam curtos, assim como de seus outros irmãos, mas eram tão castanhos quanto os dela. Os olhos, também parecidos com os dela, só mudavam em contraste com as sobrancelhas grossas dele e a pele dourada de quem vivia no sol. Mas Dafne só pensou em uma coisa quando o notou: Era o culpado por ela estar buscando água.
– Chad! Mano! Eu estava pegando água quando... – começou a se explicar.
– E pelo visto vai ter que voltar, não? – interferiu ele, com um sorriso maldoso na cara.
– Voltar? Mas, Chad! A água estava tão fria e eu achei... Bom... Eu senti um medo...
– Medo de água fria? – perguntou ele com uma sobrancelha levantada.
– Não da água. Eu tive a impressão...
– Não quero saber! A mãe vai ficar uma fera se não voltares com a água! Anda! Anda! E volte com uma desculpa melhor pela demora! – Chad falava enquanto a empurrava bruscamente para trás.
Dafne ficou sem fala, não queria voltar. Ouvindo Chad falar pareceu mesmo que era tudo tolice, mas mesmo assim, só de pensar em voltar sentiu o estomago embrulhar. Sem poder conter, as lágrimas voltaram a cair.
Chad revirou os olhos. Normalmente ele não ligava para o pranto dela, mas achava-o irritante. Novamente Dafne foi empurrada, dessa vez tão forte que caiu no chão. Mas ela foi esperta o bastante para não reclamar. Ficou um tempo no chão observando o irmão na estrada até perdê-lo de vista. Então se levantou, deu alguns tapas na roupa pra tirar um pouco da sujeira e voltou para casa silenciosamente. Não podia ser vista antes de Chad voltar.
Segui na estrada atenta, se Chad estava em campo aberto seus irmãos também poderiam estar. E poderia haver algum viajante por ali, era muito improvável, mas poderia acontecer.
Desde que se lembrava sua mãe sempre deixou bem claro que não poderiam ser vistos. Nunca soube realmente o porquê, mas sua mãe dizia que era porque os homens eram maus, e deveriam ser evitados. Alguns anos atrás a curiosidade de Dafne tinha superado o medo da mãe e resolveu aventurar-se até a cidade. Chegou a ver algumas pessoas, mas não chegou a entrar na cidade, sua mãe a pegou antes. Foi a maior surra que tinha levado até então. E com o passar dos últimos anos começou a acreditar na mãe sobre a maldade dos homens, principalmente graças à maldade de seus irmãos.
Quando finalmente chegou à frente das duas árvores com espinhos hesitou. A estrada de terra seguia adiante. Qualquer pessoa sem ser um deles seguiria por ela sem nem olhar para os lados. Talvez algum até parasse e admirasse as duas grandes árvores com espinhos que se misturavam na mata virgem na beira da estrada, mas era improvável que alguém escolheria entrar por elas e acampar em alguma clareira por ali. Mas Dafne não era qualquer pessoa. Então respirou fundo e entrou sorrateiramente entre as duas grandes árvores espinhosas.  
Para Dafne aquilo era muito normal. Estava longe de ser a primeira vez que precisava chegar sem ser vista em casa. Então continuou se embrenhando na mata, sem fazer qualquer ruído. Logo encontrou a trilha que a levava direto para sua casa, mas não seguiu por ela, manteve-se entre as plantas, e essas como em protesto machucavam-lhe a pele com arranhões de galhos que não conseguia evitar e puxavam e prendiam-se em seus cabelos.  
Depois de um determinado tempo caminhando pode ouvir barulhos e não demorou muito a ver Alex e Daniel. Ambos estavam brigando ou brincando, ela nunca sabia a diferença, na frente de casa. Os dois lembravam muito Chad, só eram menores. Alex tinha quatorze anos e Daniel estava com doze. Como estavam muito ocupados se matando Dafne não teve problemas em passar por eles sem ser notada.
Entrou em casa cautelosa. Sabia que a mãe não estava ali, mas preferiu não arriscar. Andou com passos incrivelmente silenciosos, como tinha aprendido a fazer com os irmãos. Passou reto pela cozinha, sala, o quarto dos irmãos e o quarto da mãe.  O seu quarto era o ultimo cômodo da casa. Entrou nele, fechou a porta com o trinco e escorregou nela até o chão. Ali ficou.
Sozinha. Era assim que se sentia sempre. Não tinha amigos e os irmãos pareciam ter um ódio profundo dela. A mãe estava sempre fora, e mesmo quando estava em casa era só para lhe xingar e dar ordens.  Logo sua vida se baseava a ficar naquela casinha e cumprir ordens. Para seus irmãos era diferente. Eles tinham uns aos outros pra brincar e a ela pra maltratar.
No dia anterior mesmo haviam roubado a única boneca que ela tinha e ainda falaram que deixaram na floresta. Dafne não ficava sem a boneca e mesmo sendo noite se embrenhou na mata fechada. Não sabia se tinha passado horas ou minutos lá, só sabia que estava com medo do lugar e desesperada pela boneca. E quando notou Chad estava ao seu lado, lhe puxando pela orelha e levando-a até sua mãe. Depois dessa aventura tudo que ganhou foi uma surra e mais trabalhos para fazer. E não teve a boneca de volta.
Mas agora não pensava na boneca. O medo que tinha sentido no dia anterior parecia até ridículo perto do que sentiu hoje. Por que saiu correndo daquele jeito? O que fez a água ficar tão fria? O medo foi da água?
Ficou um bom tempo pensando nessas perguntas, tempo demais. Ouviu a mãe chegar em casa e ir pra cozinha. Ouviu Alex e Daniel entrarem logo depois. E o tempo passou. E a pergunta chegou.
– Onde estão Chad e Dafne? – Perguntou a mãe.
Chad? Onde estava Chad? Ele já devia ter chegado. Passos soaram dentro de casa. E estavam se dirigindo ao quarto dela...
Agora a o medo foi diferente, se descobrissem que ela estava em casa iam perguntar pela água e se perguntarem pela água iam saber sobre Chad, aí ela seria culpada de novo.
Não pensou duas vezes. Saiu pela janela antes que abrissem a porta. Ia achar Chad antes que a achassem. E descobrir porque ele não voltou. Mas para isso teria que voltar ao lago. Gelou. Mas continuou correndo.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

^^

Escrevi esse texto há um tempo para uma grande amiga!


Aaaah.. Dificuldades... Por que elas sempre nos cercam? Por que quando achamos que tudo vai mudar o mundo faz questão de desabar aos nossos pés? Por quê?...
Não posso fazer muita coisa. Não posso, por mais que lute, agir contra algo tão natural.. Tão natural quando o amadurecer... Quanto ao crescer e vencer... Infelizmente é assim que aprendemos, ou não tão infelizmente assim. Quantas coisas horríveis cada pessoa já não passou? Alguma vez ajudou ouvir que alguém já passou por algo pior? Ou quando passamos por algo terrível... e agora por algo não tão terrível assim... muda o fato de que ambas são terríveis? Do que importa?
Sempre vamos passar por cima. Sempre. De onde tiramos força? Não sei dizer... Por que as duvidas sempre voltam? Não tenho resposta. Mas se voltaram, certamente não é a resposta que tu tinha achado...
Mas.. Estamos aqui. Não só você, mas toda a humanidade (rá grande coisa, um bando de retardado). Estou aqui. (Bah, melhorou muito! ¬¬). E eu te amooo! Sempre aqui! Independente do ocorrido! Nunca se esqueça... Jamais se esqueça... Por mais que algumas pessoas nos machuquem... veja bem, há sempre algum... nem que seja um único alguém.. está ali. Olhando pra ti. Esperando por ti. Querendo apenas a tua felicidade. Ninguém é perfeito. TODOS erram. E nunca negue a esses que erraram voltar atrás. A pior das traições vale apena voltar atrás. Um dia, tu também pode acabar errando e acabar querendo voltar atrás
.. Mas estou mudando o rumo da prosa. Só quero que se lembre. Dificuldade e provações não são motivos para desistir. Muito pelo contrario. E a existências delas não quer dizer que Deus não a ame. Também é o contrario. Orgulhe-se, quando olhar pra trás. e ver o que venceu. Nunca desista. Pois o desistir só existe em uma forma. E ela não passa na cabeça de alguém que ama. Pois o amor não é egoísta. Muitos te amam. Eu te amo. Livrasse de teus problemas de uma forma egoísta machucaria quem tu ama. Então lute, vença. Não existe o perder nessa luta. É a magia da vida. Nunca se perde, por mais que pareça... Só existe a vitória. ^^ Vai passar.. Pode não parecer... Mas TUDO acaba passando...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Lembranças...


Deitada a beira do rio, sobre uma pedra gélida. Na escuridão da noite, apenas com a luz das estrelas... Lembrando de outro tempo, lembrando do que passou... Lembrando da areia fina, do som do mar, do corpo quente, do que não volta mais.
Tendo agora de quente apenas as lágrimas ao seu rosto rolar.
Aquela noite fora só deles. Parecia tão distante como se nunca tivesse existido. Foi a noite que mudou toda sua vida. Uma única noite. Um único momento.
Mas junto com a noite tudo se foi, tudo passou. Junto com o despertar do sol, sua vida também despertou. Voltou à realidade. Só.
Agora longe. Longe do mar, apenas com o rio a correr, e junto com ele seus pensamentos. Correndo feitos loucos, subindo aos céus e dançando com as estrelas. Formando na escuridão imagens do distante. Do distante e quase irreal.
Nunca mais o viu. Como também nunca mais viu o mar. Também isto não desejava. O mar se tornara o símbolo desse amor irreal. O símbolo místico do que se foi. Foi-se junto com a noite sob a luz do sol.
Nunca mais veria o mar e nunca mais veria seu amor. Orou. Orou deixando as lágrimas lavarem sua dor.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Devaneio

Olhando para pagina em branco, pensou se algum dia as letras apareceriam e formariam um texto decente, mas sua imaginação não estava ajudando muito.
Sabia que queria escrever, por quê? Não fazia ideia. Bem, muitos de seus amigos começaram a escrever – nenhum terminou – mas todos tentaram e disseram que era legal. Então resolveu tentar também, porém, agora parece que o branco ofuscante da pagina passara para sua mente, dando-lhe completo branco em relação ao que ia escrever.
Não tinha mais ideia, já são altas horas da noite, todos estão dormindo menos ela, a única luz acesa da casa era a de seu quarto, e o silencio reinava, silencio no ar, silencio em sua mente.
Menina tola, menina burra.
Vira-se rápido para ver quem falou, atrás de si não há ninguém, e a voz tinha sido
pronunciada muito perto de seu ouvido, gelou. Olhou novamente a pagina em branco. A pagina estava bem confortável repousada sobre as outras paginas que compunham o livro. E este mesmo livro também estava muito calmo sobre a escrivaninha, nenhum pareceu se importar com a voz. E por que ela havia de se importar também? Está muito cansada e já é tarde.
–Tão tola e tão burra!
Vira-se novamente, mais rápida que antes, mas só vê seu quarto vazio, continua
olhando esperando ver alguem, todavia não a ninguém. Repara na sua cama, e lembra que já passou da hora de dormir, sente o sono atrapalhar sua visão e nota que deve ser ele a faze-la ouvir coisas, fica bem desapontada consigo por não ter escrito nada.
            Voltou-se para o livro novamente, mas além da pagina em branco havia um homenzinho incrivelmente minúsculo, sentado sobre o livro e olhando pra ela com ar de debochado. E ficaram assim olhando um para o outro. Ele abriu um sorriso que ocupou boa parte de seu rosto e falou com muita calma e extremamente debochado.
– Menina tola, menina burra, não quer imitar mais Deus?
  É o que?! Quem é você? O que é você?! – Ela pode reagir finalmente.
  Como quem sou eu? Ora! Está pensando o que menina tola? Não te deram
educação, não? – Ele retrucou ainda muito debochado.
  QUEM É VOCE? – Ela berrou.
   Eu sou eu ué.
  Está me irritando!
  Então me responda.
Aquele homenzinho olhava pra ela ainda sorrindo. Responder, mas responder o que? E aquele sorriso provocante a estava irritando. Por que seus pais não vieram? Ela não havia gritado alto a suficiente? Será que tinham o sono tão pesado? O homenzinho se levantou e começou a caminhar sobre o livro, sem tirar o sorriso da cara, olhava a pagina em branco como se avaliando o que devia estar escrito.
  O que tanto olha ai? O que quer que eu responda?
   Menina tola, menina burra, desistiu e imitar Deus?
    Do que está falando?
    Menina tola, menina burra! – Cantarolou ele batendo palmas – Não sabe responder? Só
perguntar?
  E você? Só sabe ofender e perguntar?! – Retrucou ela bem irritada.
   Só.
Ficou sem palavras com a resposta dele, o homenzinho não está facilitando as coisas, ele é muito irritante, achou melhor tentar responder as suas perguntas.
  Nunca tentei imitar Deus.
    Não? Como não? Tentou sim, desistiu por quê?
    Eu não entendi, realmente nunca tentei imitar Deus.
   Menina tola, menina burra. – Persistiu o homenzinho – Se não queria imitar Deus, o que estava
fazendo?
–  Quando? Onde?
  Hoje, agora a pouco. Aqui. – E apontou para o livro em branco.
Ela olha para o homenzinho boquiaberta. Será que ele é louco? Ou a louca é ela por
estar vendo ele? Aquilo tudo era um absurdo, em plena madrugada ela tenta escrever e ainda tem alucinação! Pois aquele homenzinho só podia ser isso, só podia ser fruto da sua imaginação.
   Por que diz que eu estava tentando imitar Deus?
  Oras! Não era um mundo que ia criar? – Perguntou o irritante homenzinho com seu irritante sorriso.
    Não. Só estava tentando escrever.
    Menina tola, menina burra, tentou imitar Deus!
  Não tentei não!
   Estava a escrever, queria criar um mundo! Mas oh!! Não pretendia levar sete dias, né? Pelo menos
isso, né?
   Está doido! Isso tudo é loucura! Você nem é real!
     Menina tola, menina burra. Como não sou real? – O homenzinho andou até seu braço, apoiando
os minúsculos bracinhos no dela, sempre sorrindo. – Sou real sim e estou aqui.
   Está bem, está bem. Estou te vendo e te sentindo. É real, mas o que quer de mim?
   Eu? Nada.
    Então o que está fazendo aqui?
   Adoro ver criadores e suas obras. – O homenzinho disse isso com um brilho particular nos olhos.
    Não estou te entendendo, acho que veio ao lugar errado, não vou criar mundo nenhum.
   Não?
   Não.
   Então desistiu. Uma pena. Realmente uma pena.
    O que você é? – Ela pergunta alegre por finalmente poder mudar de assunto.
   O que acha que sou?
   Como vou saber?
    Como quer que eu saiba?
   Ora! Deveria saber o que és!
   Mas credo! A menina que queria imitar Deus me dizendo o que devia ou não devia saber.
   De novo esse papo? Não queria imitar Deus! Como acha que eu criaria um mundo?
O homenzinho sorriu ainda mais, se é que era possível, e olhou novamente para o livro. Aqueles pequenos olhinhos brilharam de modo absurdo, toda aquela situação era absurda. “Eu tentei imitar Deus? Só queria escrever um pouco, mas nem consegui”.
     O que em escrever um livro tem a ver com a criação do mundo? – reformulou a pergunta.
     Tudo. És tão tola! Tão burra! Tem tudo a ver! Um mundo é o que queria criar nestas paginas! –
Disse ele frenético apontando para o livro, estava parecendo um fanático. – Sim, sim! É tola e burra!
Por que desistiu?
     De escrever? Não desisti exatamente, só não consegui. Minha imaginação não é muito boa. – Ela
respondeu humilhada.
   HAHAHA – Riu alto o homenzinho. – Agora me deixou com duvida menina! O que sou eu? –
Perguntou ele, o sorriso havia morrido em seu rosto.
Aquela pergunta mexeu com ela. Ele realmente não parecia saber o que era, mas como ela havia de saber? Não conseguia nem dormir, muito menos escrever quanto mais descobrir o que é um ser que nunca tinha visto na vida! Olhou pra ele triste.
   Não sei o que és.
  Também não sei o que sou. – Ele sussurrou desanimado, sentou-se novamente o livro em branco e
acariciou aquela pagina esperançosamente. – Menina tola, menina burra, tem na mão o poder de
dizer o que sou, de me dar um mundo e um nome, de determinar meu destino, faria isso?
Outra pergunta que a abalou. Por que ele mudou desse jeito? Por que acha que ela tem tanto poder? Ficou triste por ele, sentiu a dor daquele homenzinho, queria poder fazer o que ele queria.
     Escrever não é criar um mundo, tem muita diferença. – Ela tentou explicar.
   Menina tola, menina burra, onde está a diferença? – Os olhos dele retomaram seu brilho, mas o
sorriso agora era tímido, porem esperançoso. – O que é o mundo a tua volta? Não é só o que vê?
Por acaso está a par de tudo o que acontece no mundo? Ou só vê o que está a tua volta?
    Bom... O mundo é muito grande pra eu conhecer e estar a par de tudo.
   Exato. Você vive o teu mundo menina, vive em um mundo que ninguém mais vive. Vive o que tua
mente te mostra e o que ela da atenção, em relação ao resto do mundo. A mente de vocês humanos
é poderosa. E eu te peço que me faça um favor, crie um mundo para esse ser que nem isso tem.
Diante das falas dele, sentiu as lágrimas invadirem seu rosto, sentiu-se também confusa. Quer ajudar, quer muito ajudar. É tão estranho, tudo tão estúpido, mas ele está tão triste! E ela também fica. Esconde seu rosto nas mãos e chora. Chora bastante.
  Um livro, uma história pode criar vida, pode se tornar real, pois a mente tem esse poder. Crie uma
história pra mim, dei-me um nome e um mundo, um destino e uma vida. Tome o lápis na mão e
escreva, pois da sua mente e da mente de outros poderei viver eternamente, eternamente terei minha
vida e saberei quem sou e o que sou. Faz isso por mim? – Ele persiste.
    Faço. – ela responde sem olhar pra ele, ainda está chorando, as palavras e o momento tocam ela
no seu intimo.
Finalmente abre os olhos e novamente a pagina em branco está ali, solitária, nada mais de homenzinho sorridente ou triste, só a página, branca e pura. Ela pensa por um instante em tudo aquilo. Foi tudo mentira? Imaginação? Não aconteceu? E se foi, e daí? Agora ela olha a pagina e sabe que o branco logo será manchado. Toda aquela noite borbulha em sua mente, não para se pensar nem por um segundo. Toma o lápis na mão e sente quando ele toca o papel.
É um misto de magia que transborda pela ponta daquele lápis, está feliz e sente a grandeza de seu ato. Está escrevendo, ajudando um amigo que nem sabe se é real. “Bom, se não era real...”.

            O mundo fantástico de Hélio, um homenzinho debochado

  Agora será.



Nossaaa, essa é muito antiga! Mas postei só pra postar algo hoje. Não estou bem =/ Beijos a todos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Peixinhoooos *-*

Meus peixinhos foram batizados pela madrinha Roberta Fernanda Batista da Silva!
Vermelha : Lola
Transparente: Zoe
Preto: Baboo
Azul: Stiffler
Estão batizadas as minhas crianças HAHAHAHAHAHAHAHA
TY, RÔ <3










Desafio Dos Portais

Um meio de sair da rotina! Embarcar em inúmeras aventuras. Viver romances avassaladores, conhecer novos lugares e pessoas. Rir, chorar, lutar, odiar, viver...
Poder cavalgar por campos floridos, sentir a dor de uma lâmina e resistir, aprender com grandes sábios, ir ao centro da Terra! Desvendar oceanos, resgatar um amigo de um buraco negro. Perder uma pessoa querida e honrá-la (não necessariamente vingando-se. Voar com um Dragão, empunhar uma varinha, se perder nas ruas de uma cidade contemporânea, se perder no tempo, viver todas as eras... Suar, cantar, gritar, louvar, agir, rir e rir muito! E então fechar o livro, pois o trem já vai chegar a sua estação...
Até sei o porquê de livros sofrerem tanto preconceito nesse sociedade... Pura preguiça! Ler vai usar sua mente de formas que você nunca imaginou! Aquele amontoado de folhas cheio de minúsculas letras, que mais parecem pequenas formiguinhas, vão virar a maior aventura de sua vida! E você vai sentir, e vai amar.
Então proponha-se um desafio: Imagine que tipo de aventura gostaria de viver, e procure um livro do assunto. Garanto que você vai se surpreender.
Vença sua preguiça por você mesmo. Eu nada tenho a ganhar com isso, mas gostaria que o mundo todo pudesse abrir um livro e nunca abandona-lo.
Já ouvi falar que o amor é o que temos de mais perto de "magia", eu ainda acrescentaria os portais (livros) a essa magia também. (:
Boa semana a todos.




OK!

Já caminhou na praia? E na beira do mar? Tentando andar entre as ondas, ainda contra a correnteza, ou a favor dela? Notou como é difícil caminhar? Como quando você está contra a correnteza parece que cada passo lhe cansa horrores até que tu vai mais pra beira(apenas molhando os pés) ou simplesmente sai da água pra poder andar. Ou quando a correnteza está a favor do teu caminho e tu quase se sente empurrada(o), chegar ao fim parece mais fácil, mas se você não "surfar" com a correnteza pode cair e se machucar, com a chegada de uma onda.
No momento me sinto andando contra a correnteza, com água até o pescoço e meus pés mal tocando o chão. Mas já decidi, não vou me render e me deixar levar por outros e o que pensam da vida. Vou seguir a minha do jeito que eu acho melhor. Eu escuto seus conselhos e absorvo eles, mas não dá pra ser empurrada quando eu mesma(o) quero outro caminho.  Ok, ok, eu entendo aqueles que se preocupam comigo e tentam me alertar. Ou simplesmente me criticam e dizem não saber se vou achar lugar no mundo. Não sou diferente de ninguém, não tenho mais dificuldade que outros. O que eu quero, eu posso. Eu decidi assim. Se tiver que quebrar a cara eu quebrarei e vou assumir.
Beijos!

domingo, 14 de agosto de 2011

Sonhar...

Como humanos, temos que pensar no nosso dia a dia, aprender sobre nosso mundo, viver com outros e seguir as leis de onde vivemos.
Como humanos, somos racionais, buscamos sempre o modo prático das coisas, tentamos solucionar problemas, viver na prática e na facilidade.
Como humanos, costumamos sonhar e tal ato às vezes é criticado, humilhado, ignorado, indesejado. Sonhamos com coisas fisicamente impossíveis, sonhamos com seres fantásticos e magia. Sonhamos amores proibidos, sonhamos com mudar de vida, sonhamos em conseguir mais, em aprender mais.
Sonhamos e, muitas vezes, somos punidos por isso, muitas vezes por não conseguir dividir o irreal do real, quebramos a cara, sofremos, choramos. Muitas vezes buscar um sonho é caminho certo para a dor, mas por que parar de sonhar?
Nunca pare de sonhar. Tanto o imaginário tanto o real são verdadeiros, somos nós e nossa mente. Em um sonho somos livres, mas livres do que quando não estamos mais sob a guarda dos pais, mais livres do que poder decidir sua vida, mais livres do que as aves no céu. Nos sonhos somos os criadores, os vencedores, os melhores. Sonhos sempre fazem bem, sonhos são tão reais quando nós mesmos, pois somos nossos sonhos.
(Esse texto é antigo e eu gosto dele, embora precise ser melhorado preferi deixar como está.)

sábado, 13 de agosto de 2011

Olá!

Vou usar essa primeira postagem, como já de costume, com uma apresentação e uma explicação do Blog.
Eu, a poucos dias, olhei para o céu e incrivelmente indignada exigi de Deus que se houvesse motivos para essa vida, que ele me mostrasse imediatamente. Para a minha surpresa e alegria eu não demorei a encontrar motivos! Coisas que antes me pareciam fantasias infantis se mostraram estranhamente promissoras. Qualidades que eu nunca vi em mim foram mostradas por pessoas que eu nem imaginava que viam qualquer qualidade em mim. Então eu decidi. Decidi que muito embora nesse mundo seja difícil correr atras de alguns sonhos, eu tentaria correr atras do meu.
É por isso que estou aqui. Sou uma leitora compulsiva e muitas vezes achei que só através dos meus queridos livros eu poderia ser livre. Mas eu também sou uma singela escritora, ou tento ser, pois é justamente sobre isso que veio falar aqui. Pretendo viver nesse mundo ao modo dele, mas vou deixar algo de mim. Vou deixar aqui e mais além meus sentimentos. Meus mais puros sentimentos embalados no formato de contos, textos, poemas, fabulas... Histórias.
E peço para aqueles que lerem o que tenho para mostrar repassem para outras pessoas e as vezes voltem para ler outras coisas, pois aquilo que não te tocar pode tocar a outros, ou te tocar mais tarde.
Em tudo que eu escrevo, eu estou sendo completamente livre. Bem vindos ao Libertà!